Com pelos nas axilas, Bruna Linzmeyer abandona depilação e explica: "Muito bonito"

Atriz de 'O Sétimo Guardião' fez texto emponderado sobre depilação na mulher


Ultimamente, com as redes sociais, as celebridades estão cada vez mais expostas, entretanto quando se trata da vida pessoal, alguns ainda tentam ao máximo mantê-la o mais reservada possível. O motivo disso, por muitas vezes, é por conta de se tratarem de assuntos polêmicos, como sexualidade, relacionamentos ou até mesmo pronunciamentos políticos.


A atriz Bruna Linzmeyer foi de contrário a isso e deixou claro tanto sua sexualidade, quanto declarações polêmicas e algumas abordagens sobre feminismo. Ao surgir com pelos nas axilas, a global emponderou e disse achar muito bonito.

A artista já já tinha polemizado recentemente ao falar sobre sua bissexualidade, e afirmar que por conta dessa exposição, chegou a perder oportunidades e contratos de trabalho. Mais uma vez trouxe um assunto polêmico que repercutiu bastante entre os internautas. Ela publicou em seu perfil no Instagram fotos mostrando o resultado de ter passado um tempo sem depilar-se, surpreendendo seus seguidores.

Na legenda, ela fez um texto explicando a situação e também o seu ponto de vista com relação a essa prática de abandonar a depilação, afirmando que se trata de algo bastante libertador. Ela relata:

"Comecei a fazer depilação com cera muito novinha. Sempre doeu muito. Mas sempre achei que aquilo era o certo e o belo a ser feito. Nos últimos anos, entendendo a construção dessa visão me esforcei para ver os pelos de outros jeitos possíveis. Comecei não julgando mulheres que tinham pelos, entendendo que cada uma faz o que tem vontade com seu próprio corpo”, escreveu.

Em seguida, ela fala em liberdade: “Depois, aos poucos, comecei a achar libertadora essa vontade e atitude delas. E me perguntar o que eu realmente queria no meu corpo, nunca antes eu tinha me feito essa pergunta. Por alguma vezes respondi a mim mesma que preferia raspas. Estava feliz com minha escolha. Mas mais ainda, estava feliz em poder escolher raspar. Porque, durante todos aqueles anos eu não escolhia, eu só raspava, achava que era obrigatório mulher arrancar os pelos. Comecei então a achar mais que libertador, a achar bonito, outras mulheres com pelos”, afirmou.


Bruna declarou também que achava estranho a diferença entre homens e mulheres em ralação à depilação: “Comecei a olhar para os homens e achar estranha essa diferença só por uma questão de serem homens x mulheres. E continuei me perguntando, feliz com meu poder de me perguntar: o que eu quero? o que eu gosto? um dia essa resposta foi diferente. Fiquei com vontade de experimentar ter eles. Ver ele em mim. Tocar neles enquanto passo creme no corpo. Não ter mais que lidar com aquela dor insuportável, nem com o preço da depilação, nem com o tempo gasto nisso, nem com aqueles chatíssimos pelos encravados. E de um jeito que eu não esperava comecei a achar muito bonito pelos em mim também. Aprendi que liberdade e amor é respeitar a escolha das outras pessoas, quando essas escolhas não violentam ninguém. E poder acessar meu coração e responder sem amarras: o que eu quero? e o que eu gosto? de que jeito me sinto bem?", concluiu.


Após isso, o público ficou dividido entre elogios e achar extremamente estranho a atriz ter tomado tal decisão. Enquanto algumas se diziam estar inspiradas com Linzmeyer, algumas outras afirmavam que se tratava de “falta de higiene”.




comecei a fazer depilação com cera muito novinha. sempre doeu muito. mas sempre achei que aquilo era o certo e o belo a ser feito. nos últimos anos, entendendo a construção dessa visão me esforcei pra ver os pêlos de outros jeitos possíveis. comecei não julgando as mulheres que tinham pêlos, entendendo que cada uma faz o que tem vontade com seu próprio corpo. depois, aos poucos, comecei a achar libertadora essa vontade e atitude delas. e me perguntar o que eu realmente queria no meu corpo, nunca antes eu tinha me feito essa pergunta. por algumas vezes, respondi a mim mesma que preferia raspar. estava feliz com minha escolha. mas mais ainda, estava feliz em poder escolher raspar. porque, durante todos aqueles anos eu não escolhia, eu só raspava, achava que era obrigatório mulher arrancar os pêlos. comecei então a achar mais que libertador, a achar bonito, outras mulheres com pêlos. comecei a olhar para os homens e achar estranha essa diferença só por uma questão de serem homens x mulheres. e continuei me perguntando, feliz com meu poder de me perguntar: o que eu quero? o que eu gosto? um dia essa resposta foi diferente. fiquei com vontade de experimentar ter eles. ver eles em mim. tocar neles enquanto passo creme no corpo. não ter mais que lidar com aquela dor insuportável, nem com o preço da depilação, nem com o tempo gasto nisso, nem com aqueles chatíssimos pelos encravados. e de um jeito que eu não esperava comecei a achar muito bonito pêlos em mim também. aprendi que liberdade e amor é respeitar a escolha das outras pessoas, quando essas escolhas não violentam ninguém. e poder acessar meu coração e responder sem amarras: o que eu quero? o que eu gosto? de que jeito me sinto bem? ♡ #livresim
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